terça-feira, 30 de outubro de 2012

Suco de beterraba

outro dia me lembrei de uma situação com a Fernanda, nossa filha mais velha...

Ela era bem pequena, e estava naquela fase de experimentar os sucos
E a mãe, zelosa de tudo, foi fazer um suco de beterraba...só que coloquei beterraba pura e numa quantidade....

Bem, dei o suco e fui pra casa dos meus sogros. Era domingo, e a gente sempre dava uma passadinha para eles curtirem a única neta!

Lá pelas tantas, a Fernanda, sentadinha no Bebe Conforto, foi ficando roxinha.....a gente via que estava fazendo "aquela" força....e nada!!!

Minha sogra logo perguntou: o que essa menina comeu? e eu: suco de beterraba....e falei a quantidade!

Nossa, ela disse: quer entupir sua filha???
Tadinha...dava dó!

Com muito esforço conseguiu resolver o problema e logo apareceu a carinha de aliviada...rsrsrsr

Traumatizei! Nunca mais fiz isso com ela nem com os outros filhos que nasceram depois! Suco de beterraba só diluido!!!







Agora é assim: suco de frutas pode ou não incluir beterraba....mas nunca mais inteira...rsrsrs


(este foi feito pelo Cristiano no último domingo - energético antes da votação....rsrs)



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

observando

Elevador, onibus, rua...
locais de observação das pessoas, das situações...muito interessante

Voce entra no elevador, se está vazio, o que voce faz?
- examina os botões, aperta o que lhe interessa e logo depois procura um espelho...pra ver se o cabelo está em ordem,o batom, a roupa - é ou não é?

- e espera chegar no seu andar

Se tem alguem ou várias pessoas, pronto: parece que acende a luz interna do constrangimento!!!
Imediatamente a gente se coloca em posição de defesa, como se o publico fosse nos engolir...

E refeito daquele rápido susto inicial voce cumprimenta ou não os demais, e procura um lugar, de preferencia bem escondido. E olha: o cabelo, a roupa, observa o outro....



Sala de espera é a mesma coisa: não tem coisa mais intrigante do que perceber que está sendo observado, não saber onde colocar as mãos, abrir imediatamente a agenda, o celular, talvez um livro (para quem é precavido e sabe que vai tomar chá de cadeira). E se não tem nada a fazer vai procurar uma revista: cadê? no minimo é de 6 meses atrás, super manuseada, alguem já rasgou a página da dica de beleza, ou a receita predileta, e espera, e espera. Se está calor, abana, curte o ar condicionado quando tem...Se está frio reclama em voz alta: ai que frio.... e se chove? fora o festival do guarda chuva molhado, tem a roupa molhada, o sapato...




Onibus é capitulo à parte: raramente o motorista está feliz, lhe diz bom dia, ou boa tarde....também, coitado, só transito o dia todo!! haja paciencia!
E o cobrador? de costas para a rua, não sabe nada....voce pede uma informação e ele não está nem aí! Prestar atenção pra que? melhor dormir, todo torto naquele espaço a ele reservado, às vezes em cima da caixa registradora, e voce cutuca, chama, até ele voltar ao mundo real.



Mas adoro sair de vez em quando e observar isso tudo!

É a vida...

sábado, 13 de outubro de 2012

Madrinha Mercedes e os pratos azuis



13 de outubro - nascimento e falecimento da madrinha Mercedes.
Nascida em 1913, faleceu em 1991, 2 anos antes de fazer 80 anos

Hoje acordei pensando nela, deu saudade!

Quando ela morava na Rua Rio Grande, na Vila Mariana, numa casa muito gostosa, que hoje nem existe mais, adorava ir lá e admirar as paredes da sala de jantar, lotadas de pratos azuis....

A coleção dela me inspirou a ter a minha, ainda tão incipiente, mas com o mesmo objetivo: ter apenas e tão somente pratos azuis na parede. O espaço que tenho não é tão grande quanto o dela, mas a vontade é certamente a mesma!

Meu pai quando ia lá brincava: dona Mercedes, qualquer dia trago uma espingardinha de chumbo pra brincar aqui nas suas paredes......

Ela era descendente de portugueses e na sua casa sempre cabia mais um! Com ela morava a irmã Marina, que nunca foi casada, e por algum tempo a irmã Lurdes, viuva.

Bem baixinha, era casada com Nereu, um homem muito alto, que com problemas de surdez usava um aparelho. Papai dizia: como o sr aguenta essa conversa toda de tantas mulheres? e ele sabiamente ria e dizia: simplesmente desligo meu aparelho e não ouço nada!!! rsrs  elas que se entendam!!

Depois da morte de meu padrinho, ela foi morar numa apartamento na Alameda Jaú, nos Jardins, bem pertinho do tunel da 9 de julho. De vez em quando eu ia lá e namorava aquela coleção de pratos. E lhe dizia: não esqueça de reservar um pratinho pra mim dessa sua coleção!!


15/outubro - meu batizado na Igreja de São Francisco

Infelizmente ela se foi e meu pratinho também. Sua filha, que talvez nem soubesse desse meu desejo vendeu tudinho algum tempo depois quando desmanchou o apartamento. Para ela a coleção provavelmente não significava nada!


alguns dos meus pratinhos azuis



Eu já tinha escrito um post bem parecido com este aqui, mas hoje escrevi porque me lembrei muito dela nesse 13 de outubro! sorry!!