sábado, 8 de outubro de 2011

O cachorro que me mordeu... morreu!

É verdade!
Isso foi por volta de 1961. 
Fui à casa da costureira buscar uma roupa nova para ir à Missa de 7º dia da minha bisavó, que seria na Catedral da Sé (coisas de gente antiga e conservadora!).
A costureira, d.Amélia,  tinha um cachorro muito bravo que sempre ficava preso para podermos entrar na casa dela.
Pois bem. Naquela manhã eu toquei a campainha e ela me atendeu lá de cima do sobrado, fazendo um sinal. Eu interpretei como: entre. E não era!! Ela acenara dizendo: espere!
Conclusão: o cachorro veio pra cima de mim, mordeu minha perna na altura da coxa esquerda. Eu estava de calça jeans, mas a dentada foi tão forte que atravessou o tecido (e até hoje eu tenho a marca...)
Bem, chamaram minha mãe, que imediatamente decidiu me levar ao Instituto Pasteur, lá na Av.Paulista.
Por sorte não precisei tomar as temidas injeções na barriga, mas fiquei em observação, eu e o cachorro (perdi a Missa, claro...).
Mamãe ia todos os dias à casa da costureira "visitar" o cachorro, 2, 3 vezes por dia. E tudo bem.
Passado o tempo de observação, acho que uns 10, 15 dias, tudo voltou ao normal!
Ou melhor, quase...
O cachorro de repente teve um mal súbito e...MORREU!!
Pois é, verdade pura!
E meu pai logo comentou: poxa, seu sangue deve ser muito forte, matou até o pobre cachorro...de raiva!!
Por isso, aviso aos navegantes: não se metam comigo!!!

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